segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

cirurgia


Sr. Luiz,


Acabei de ler seu comentário sobre a relação mioma e matriarcado, no site http://luizmeira.com/q.htm. De onde procede essa associação? É a primeira vez que a vejo! Já li de tudo: insatisfação com a relação afetiva, negação da feminilidade, conflitos com a maternidade... Mas realmente faz sentido! Mas seria a única causa psicológica, considerando que o segundo chacra tem outros significados além dos associados à sexualidade? Por exemplo, a questão da criatividade não expressa?

De uns dois anos para cá meu útero apresentou-se miomatoso, e cresceu bastante, ocupando toda a pelve. Realmente não tenho sintoma algum, exceto o volume abdominal, que me incomoda, pois sou magra e já estou parecendo grávida...

Estou sob tratamento homeopático há três meses: Aurum Muriaticum Natronatum 12 CH, Thuya Occidentalis 4CH e Carbônica Ostrearum 3CH e não percebi nenhuma regressão dos miomas - mas também nenhuma piora. Meu médico não segue o sistema unitarista, dizendo que , além de ser muito difícil encontrar o medicamento constitucional, quando é encontrado não funciona. Acredito que ele está é com preguiça, isso sim, rsrsrs....

Tenho pesquisado muito a respeito da Ayurveda, e há três meses introduzi o açafrão, a canela, o gengibre, pimenta-do-reino e cominho em chás e na culinária, e realmente estou me sentindo ótima. Voltei a praticar Yoga (incluindo as posturas que estimulam a pelvis) e estou enfatizando os pranaiamas (principalmente o kapalabhati). Swami Ramdev, atual autoridade indiana em Yoga, enfatiza que a prática do kapalabhati por sí só, se praticada constantemente, não apenas reduz como também pode curar completamente o útero miomatoso - inclusive, sem medicamentos...

Já faz uma análise iridológica, ano passado, mas creio que foi superficial - apesar de que, para minha surpresa, o terapeuta apontou um problema no útero, mesmo sem eu ter comentado nada a respeito. É claro que o ponto escuro aparece na região do útero na íris, rsrs...

Moro em São Paulo, tenho 39 anos, solteira e sem filhos, e descarto completamente a opção de cirurgias. E, naturalmente, faço questão de ter meu útero totalmente curado dos miomas, principalmente porque gostaria de ser mãe...

E também tem essa questão da dieta do tipo sanguíneo... O que o sr. acha a respeito? É realmente válida? Sou O+, e sou vegetariana desde os 14 anos... Há vários meses eliminei os laticínios e refinados. Semana passada resolvi esperimentar o xarope de aloe vera, mel e aguardente, 3 colher de sopa 3X ao dia, antes das refeições. E aguardo os resultados... Mas tenho tomado chá de Neen, ipê-roxo, unha-de-gato e dente-de leão... Sinto que estou misturando muitas coisas, mas não posso me dar ao luxo de ficar numa única terapia... além de eu estar me sentindo fisicamente muito bem. Faço questão de frizar que nunca tive uma dor de cabeça na vida, nem cólicas mestruais, nem essa história de TPM...


Bem, gostaria de saber mais a respeito do seu trabalho, preço do tratamento, perspectivas de sucesso, se possível, gostaria de saber dos casos de cura COMPLETA das pacientes com fibrose uterina.

Agradeço sua atenção, e aguardo seu retorno!


Atenciosamente,

Roberta



Prezada Roberta,
Trabalho com dr. Luiz, que já recebeu a sua mensagem e lhe responderá o mais breve possível.
Aproveito para lhe repassar para leitura, enquanto aguarda, um registro histórico datado de 2000 sobre um caso semelhante onde o contato se deu através de um grupo médico.
Coloco-me ao dispor.
Atenciosamente,
Rosa Petrus
telefax: 21 2285.4292
cel: 21 8665.3637
skype: rosa_petrus

Oi Viviane e prezados colegas da lista.

Publico esta mensagem para compartilhar a perspectiva que tenho abordado aumento de útero desde há 5 anos. Ainda não tenho amostragem estatisticamente significativa dos resultados, mas as transformações pessoais e familiares que tenho observado, me induzem a insistir nesta perspectiva.

Viviane wrote: >
> >>Olá !
>
> Olha , tive novidades na última ultrason:
> Os miomas diminuiram , só tem um grande e por fora do útero. Os pequenos todos estão agora do lado de fora. Estranho não. O médico disse que meu
> utero está livre e voltou a posição normal.
> Não sabe como explicar o acontecido.

A explicação que tenho é: diminuiu o tônus e as contrações repetitivas, deixando de hipertrofiar-se e tendendo a reorganizar a textura muscular. Os hormônios também se reorganizaram devido à mudança de postura emocional, influindo para diminuir o inchaço e deixando de estimular demais o útero.

> Tenho tentado mudar minha mameira de lidar com os conflitos e trabalhar melhor esta fêmea que andava escondida. Tenho trabalhado minha cabeça e até que provem o contrário
parece que está funcionando. O único medicamento que tomei foi vitamina E. > O que tem a me dizer?

Esta tem sido a resposta usual que observo naquelas que têm coragem de mudar, de repensar o matriarcado que vivemos. A última cliente que apreentou esta evolução estava com 400cc de útero (4x o limite superior) Decidimos medir o que a mudança de postura poderia fazer, e resolvemos não utilizar nenhum medicamento, nem mesmo homeopático ou fitoterápico, num prazo de 30 dias repetimos a ecografia, e ela apresentou 100 cc de útero (limite superior da normalidade). Para não induzir variaçòes inesistentes, as medidas foram feitas por dois colegas experientes que não sabiam o que estava acontecendo, simplismente fizeram o exame e mandaram o resultado.

Viviane,

Embora esta melhora súbita traga satisfação, lembro que preciasmos consolidá-la, pois o ambiente e a determinação familiar induzem diuturnamente a reincidiva desta hipertrofia.

Em minha lista de discussão (Clinica Doméstica) coloco diversos aspectos que poedm contribuir para esta consolidação (a caixa de busca por palavras encntra-se em minha HP), entre eles cito: - exclusão de produtos de granja, para evitar desequilíbrio hormonal - introspecção menstrual - fitoterapia - homeopatia - compressas com argila - exclusão de alimentos antigênicos

> Abraços....
> Viviane
>

Abraços e Felicitaçòes pela coragem da mudança!

<>< <>< <>< <>< <>< <><><>> ><> ><> ><> ><>

> Olá Viviane,
>
> >
> > Que bom você querer compreender melhor este assunto.
> > A visão que tenho foi construída com diversos conceitos que promovem o efeito
> >"miomatose".
> >
> > Mesmo que você não quisesse ter filhos, não se justificaria a cirurgia, pois
> >estaria "amputando" o âmago físico da sexualidade.
> >
> > Hiper-trofismo é um funcionamento aumentado, que geralmente aumenta o volume do
> >tecido, é o antagônico de a-trofia.
> >
> > Porque hipertrofia do âmago da sexualidade? Por que a mulher que você vive é
> >forte demais, hipertrófica, poderosa. Quando o poder que exercemos nas relações
> >pessoais, especialmente as mais próximas e familiares, são desarmônicas, nossos
> >hormônios também ficam alterados, induzindo aumentos dos tecidos-alvos, como no caso, o
> >aumento dos hormônios sexuais, especialmente estrógenos induzem o aumento do útero. Por
> >isso aparece a interferência hormonal como uma alternativa terapêutica, no entanto é uma
> >visão semelhante à cirúrgica, pois tenta minimizar o efeito, sem intervir na causa que
> >acaba se manifestando de alguma maneira.
> >
> > O aumneto do "chacra" da sexualidade (proeminência abaixo do umbigo), associado
> >à hiperlordose (curva acentuada da coluna na altura da cintura), faz com que esta área
> >seja o limite anterior do nosso corpo, ou seja, a sexualidade é o que chega primeiro.
> >Esta situação de evidência estimula contrações involuntárias do útero, que sendo um
> >músculo começa a crescer como qualquer músculo que se exercite. Este crescimento é tão
> >intenso e contínuo (a identidade sexual está presente na maioria de nossas posturas) que
> >acaba formando "bolotas" de músculo contraído, ou "miomas".
> >
> > Me diga o que achou desta perspectiva para que possamos tentar avançar.
> >
> >[]s
> >Luiz Meira
> >
> > Viviane wrote:
> >>
> >> >>Olá Viviane,
> >> >
> >> > Considero o mioma hipertrofia muscular resultante de posturas emocionais
> >> >hipertróficas.
> >> >
> >> > Caso queira, podemos comentar este aspecto.
> >>
> >> Oi Luiz,
> >> Que bom alguém ter lido minha mensagem.
> >> Olha, gostaria muito de falar sobre o assunto.
> >> O que seria exatamente a postura emocional hipertrófica. Como relatei não sou médica sou pedagoga.Tenho muito interesse em saber sobre o assunto.Por favor s
> >>
> >> Abraços...
> >>
> >> Viviane
> >> >
> >> > Saúde!
> >> >
> >> >Luiz Meira
> >> >
> >> >> Oi!
> >> >> Não sou médica , sou pedagoga, mas portadora de miomatose uterina.
> >> >> Entrei neste site por este problema vem atormentando minha vida.
> >> >> Tenho 39 anos, não tive filhos , mas tenho loucura para ter.
> >> >> A cerca de 3 anos fui a uma consulta de rotina e o médico detectou
> >> >> miomatose uterina, disse não ter tratamento algum e que deveria contar
> >> >> com a sorte para ter filhos, pois tenho uma média de 5 miomas de
> >> >> tamanhos variados e o útero em retroversão. Complicado não. A cerca de
> >> >> uma semana estive em um ginecologista amigo, que hoje faz mestrado na
> >> >> parte hormonal e ele me propôs um tratamento. Me jogará na menopausa
> >> >> por 5 meses, bolqueará todo estrogeno do meu organismo e com isto os
> >> >> miomas tenderão a diminuir, me dando a chance de ter um filho. tenho
> >> >> dúvidas,pois com tantos problemas ainda tenho o fator idade.
> >> >> O resultado da ultra foi o seguinte:
> >> >> útero com superfície irregular em retro-versão medindo cerca de 9.5
> >> >> x5.ax4.2 cms nos seus maiores eixos longitudinal , contorno uterino
> >> >> irregular com superfície algo bocelada , ecotextura mometrial finamente
> >> >> heterogenea, presença de vários nódulos hipoecóicos, predominantemente
> >> >> intramurais , de tamanhos variáveis, medindo entre 12 e 46 mm de
> >> >> diâmetro, dispersos pelo útero.
> >> >> Ovários normais. , fundo de saco de Douglas livre.
> >> >> Preciso de orientação.
> >> >> Espero que possa obter opinião de vocês com relação a este tratamento.
> >> >> São injeções mensais , só não sei o nome.
> >

Um comentário:

  1. A protusão do segundo chacra também pode ser vista como "gordura abdominal".


    Gordura abdominal duplica o risco de demência em mulheres, aponta estudo

    Mulheres que com gordura acumulada ao redor da cintura na meia idade são duas vezes mais propensas a desenvolver demencia na velhice, diz novo estudo da faculdade de medicina da Univesidade de Gothenburg, Suécia. O estudo, liderado por Deborah Gustafson, e publicado no periódico Neurology se baseou e um estudo amplo que começou no final da década de 1960 e acompanhou mais de 1.500 mulheres entre 38 e 60 anos e detalhou a saúde e hábitos de vida das participantes.

    “Qualquer um que tenha muita gordura abdominal na meia idade tem um grande risco de morrer de doenças do coração e de acidentes vasculares cerebrais (AVC)”, diz a pesquisadora. “E se não há um acompanhamento adequado o risco de desenvolver demência a partir dos 70 anos é muito grande.”

    A média de idade das participantes que desenvolveram demência – 161 indivíduos no final do estudo de mais de três décadas – foi de 75 anos. Mas apesar do estudo ser conclusivo sobre o fato da gordura abdominal ter relações como a doença, não houve concenso sobre um índice de massa corporal (IMC) exato que alertasse para o problema.

    “Outros estudo mostraram que um alto IMC também é ligado ao risco de desenvolvimento de demência, mas não foi o caso de nosso estudo”, diz Gustafson. “Talvez isso tenha a ver com a baixa quantidade de mulheres com sobrepeso ou obesiadade entreo s indivíduos escolhidos para a pesquisa”, explica.

    No Brasil, demência atinge 38% dos pacientes com idade avançada

    Os sintomas mais comuns de demência são o alto índice de esquecimento, piora na fala e problemas de cognição e orientação. É uma condição que pode afetar as faculdades mentais e é mais comum nas pessoas idosas. Na Suécia (pais onde foi feito o estudo) a incidência do quadro é demência atinge 7% da população na faixa dos 65 anos e quase 20% dos idosos com mais de 80 anos.

    No Brasil, uma pesquisa no estado de São Pualo, feita pela USP, apontou uma média de 6,1% para a faixa de idade que ia de 65 a 69 anos e que pode atingir mais de 38% nos idosos na faixa dos 80 anos.

    “A gravidade do problema atual e a magnitude que certamente atingirá nas próximas décadas têm mobilizado a sociedade brasileira em seus diversos níveis”, explica Ricardo Nitrini, professor associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

    Entretanto o país não possui uma metodologia muito desenvolvida e não se tem um número nacional confiável.

    da Redação

    com informações da University of Gothenburg

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